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18/07/2014
Variados
EMATER INCENTIVA USO SUSTENTÁVEL DAS ÁREAS VERDES NO PARÁ.
 

Nos 144 municípios paraenses atendidos pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará (Emater), o sentido de uso sustentável da floresta está presente. Mesmo incentivando o desenvolvimento da agricultura familiar no Pará, as boas práticas no meio ambiente e o uso responsável e consciente das áreas verdes andam atrelados aos trabalhos dos técnicos em campo. Fato este que respalda a Empresa a comemorar nesta quinta-feira, 17, o Dia de Proteção às Florestas, data sinalizada pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA).

Para o coordenador técnico da Emater, o engenheiro florestal Marcio Nagaishi, essa é uma data importante que merece reconhecimento, já que o que é passado para o pequeno produtor, principalmente àqueles que vivem em áreas de floresta nativa, é que o uso sustentável desses espaços se diferencia do uso predatório e se distancia da preservação total. “As comunidades tradicionais podem e devem viver das florestas, produzindo em sistemas agroflorestais ou nos manejos, para que assim o solo não seja usado de forma incorreta, devastando e desequilibrando o meio ambiente”, ressaltou.

Este é o caso dos projetos desenvolvidos pela Emater no município de Afuá, arquipélago do Marajó, de manejo de açaí nativo. A viabilidade do projeto comprova-se na estimativa de um aumento de 50% da produtividade do fruto, o que vai garantir uma maior porcentagem de lucro para as famílias.

Segundo a técnica em agropecuária Darcileide Correa, que acompanha o trabalho in loco, no manejo florestal das áreas atendidas é usado o mesmo cronograma que consta no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) Floresta, pois insere no manejo dos açaizais, a preservação das madeiras de lei e das oleaginosas, como as árvores de pracaxi e andiroba.

Da mesma forma acontece nos projetos desenvolvidos pela Emater no município de Bagre, onde também é realizado o manejo de açaizal nativo, que tem contribuído para a preservação de outras espécies nativas importantes, tais como as essências florestais, andiroba - madeira e fruto –, seringueiras e cacau.

Ainda segundo Nagaishi, o trabalho do extensionista rural se faz de extrema importância neste contexto, pois é ele que leva o conhecimento ao produtor rural no sentido do uso dos recursos madeireiros e não madeireiros de forma sustentável.

Fonte: AGPA.

Comunicação/AMAM
 
  
 
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