Após anos de trabalho, levantamento de
informações, cumprimento de determinações, reuniões e visitas técnicas com
consultores internacionais, a Secretaria de Estado de Turismo (Setur) e a
Companhia Paraense de Turismo (Paratur) comemoram a aprovação do Senado Federal
para a contração de empréstimo do Governo do Pará junto ao Banco Interamericano
de Desenvolvimento (BID) com objetivo de financiar as ações do Programa
Nacional de Desenvolvimento do Turismo (Prodetur). A autorização foi publicada
nesta quinta-feira (4), no Diário Oficial da União.
Os recursos do programa, que totalizam US$ 44
milhões, serão investidos em projetos de infraestrutura e saneamento básico,
fortalecimento da gestão, estratégias de comercialização, estratégias de
produtos turísticos e gestão ambiental em município das regiões de Belém,
Marajó e Tapajós. O Prodetur foi criado pelo governo federal e é desenvolvido
pelo Ministério do Turismo para intermediar a captação de recursos para o
desenvolvimento do setor, como atividade de melhoria da qualidade de vida da
população local.
Segundo o secretário de Estado de Turismo,
Adenauer Góes, o financiamento do BID “é o primeiro empréstimo efetivo
destinado para o turismo no Pará, um ganho para o Estado e que abrirá portas
significativas para a atividade”. Conforme carta-consulta apresentada ao BID,
os recursos do Prodetur vão priorizar investimentos na região do Marajó, com
metade do montante (US$ 22 milhões), sendo US$ 11 milhões destinados para
infraestrutura e serviços.
A região turística do Tapajós receberá mais
de US$ 15 milhões e Belém, quase US$ 7 milhões. Os investimentos contemplam,
além da infraestrutura, produtos turísticos, comercialização e fortalecimento.
Dos US$ 44 milhões, 60% são do BID e 40%, a contrapartida do governo do Estado.
O Prodetur faz parte do trabalho conjunto
entre representações do poder público e iniciativa privada para tornar o Pará
destino turístico líder na Amazônia até 2020, a partir das diretrizes do Plano
Ver-o-Pará - Plano Estratégico de Turismo do Pará, que define como prioridade
seis regiões turísticas (Belém, Marajó, Tapajós, Amazônia Atlântica, Araguaia
Tocantins e Xingu) e cinco segmentos a serem comercializados: natureza,
cultura, sol e praia, eventos e negócios.
Fonte: AGPA.