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30/10/2014
Variados
CURRALINHO E SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA RECEBEM OFICINA DE ELABORAÇÃO DE PROJETOS CULTURAIS.
 

No período de 20 a 24 de outubro, os municípios de Curralinho e São Sebastião da Boa Vista, na Ilha do Marajó, sediaram a oficina “Elaboração de Projetos Culturais”, ministrada pela produtora cultural Carmen Ribas, levada por meio do Pará Criativo. A ação contou com o apoio da Associação dos Municípios do Arquipélago do Marajó (Amam), Instituto de Artes do Pará (IAP), Representação Regional Norte do Ministério da Cultura (RRN/MinC) e Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Manuel de Vera Cruz Sá.

Este foi o segundo módulo da oficina no polo Marajó. Em setembro, Afuá recebeu o primeiro, ministrado por Alexandre Sequeira. O terceiro, também ministrado por Carmen Ribas, será em Cachoeira do Arari, ainda este ano. A Regional Norte do MinC acompanhou as ações para falar sobre o Sistema Nacional de Cultura e os editais do ministério que estão em andamento.

Nos dois municípios a atividade reuniu um público bastante heterogêneo, que incluiu funcionários públicos municipais, artistas e professores. Alguns deles já estão envolvidos com projetos e buscam aprofundar conhecimentos, como é o caso do diretor cultural da Secretaria de Cultura de Curralinho, Zaqueu Ribeiro. “Trabalho diretamente na formatação de projetos e uma das principais dificuldades que percebo está na captação de verbas para eventos culturais. A oficina nos apresentou os itens e ferramentas necessárias para a elaboração de projetos mais sólidos”, avalia.

Outros desenvolviam atividades culturais, mas ainda não tinham familiaridade com a elaboração de projetos, como o decorador Fábio Silva Lavareda. “Tenho um grupo de quadrilha e um bloco de carnaval, e minha principal motivação ao buscar a oficina foi entender os meios de captação de recursos. Agora sei como organizar as ideias para poder iniciar um projeto”, afirma.

Representantes da educação também estiveram presentes, como a professora do Ensino médio, Luciane Farias. Recentemente nomeada coordenadora de um projeto em implantação na escola em que trabalha, Luciane quis entender como elaborar um projeto para a área educacional. “O programa no qual trabalho tem a possibilidade de ser financiado pelo MEC, mas, para isso, a escola tem que apresentar um projeto. Gostei bastante do que a Carmen nos passou na oficina, esse é o tipo de conhecimento de extrema utilidade para todos que trabalham com projetos, em diferentes áreas", argumenta.

A diretora da escola que recebeu a ação, Deusilene Miranda, também avaliou positivamente o resultado da oficina no município. “No interior, a produção de projetos culturais é muito acirrada, aqui muitas vezes o individual prevalece sobre o coletivo. Além das questões práticas relacionadas à elaboração de projetos, a oficina trabalhou bastante a interação entre os grupos e isso teve um impacto muito positivo. A nossa contrapartida, enquanto instituição de ensino, é fazer com que o nosso aluno socialize com os demais segmentos da própria escola e da sociedade os conhecimentos adquiridos”, fala.

O coordenador do grupo de hip hop Freestyle Marajó Crew, João Batista, não participou da oficina, mas contou com apoio dos colegas para desenvolver o trabalho do seu grupo. “Comecei a treinar hip hop sozinho aqui na escola e, com o tempo, os meninos foram se interessando. Hoje a minha turma conta com 25 alunos, fazemos apresentações na cidade e já estivemos em Portel também. O principal desafio que enfrento é manter o interesse dos meninos por esse trabalho, e pra isso quero organizar batalhas de hip hop entre os municípios do Marajó. Agora mais do que nunca sei que uma das maneiras de concretizar isso é botar tudo no papel”, avalia.

Fonte: AGPA.

Comunicação/AMAM
 
  
 
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