Mais de 450 deles vão atuar como salva-vidas
nos balneários.
A operação “Carnaval 2015” do Corpo de
Bombeiros Militar (CBM) começa no próximo sábado, 14, com 513 militares nas 14
regiões do Estado, em 40 municípios. Serão 462 bombeiros trabalhando com a
proteção balneária, como guarda-vidas; 21 de apoio, como pilotos de lanchas,
motos e outros veículos; e mais 30 militares nas ações de estrada, com as ambulâncias
para atendimento pré-hospitalar de acidentes automobilísticos. O planejamento mais
amplo da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup) só
deverá ser divulgado amanhã, em entrevista coletiva.
O plano completo inclui a PM, Detran-PA,
Polícia Rodoviária Estadual, Polícia Rodoviária Federal e Polícia Civil. No apoio
da segurança, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) também estará
presente e contando com o apoio das secretarias municipais de saúde. E para
conter o barulho, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Divisão
Especializada em Meio Ambiente (Dema) estarão circulando.
O chefe da 3ª Seção do Comando Operacional,
major Jaime Benjó, destaca que a operação é dividida em duas frentes. “Nosso
efetivo se divide entre as ações dos balneários e das estradas. Nas estradas
ficamos nos pontos com mais acidentes automobilísticos, para fazer o primeiro
atendimento e, se necessário, retirar vítimas das ferragens”, revela. As
ambulâncias de resgate ficam nos municípios de Belém, Santa Luzia do Pará, Nova
Timboteua, Santa Maria do Pará, Marapanim (em Marudá), Goianésia do Pará, no
trevo de Salinas e na ponte de Moju.
Nos balneários, as ocorrências mais comuns
podem ser evitadas com cautela, como observa Benjó. Muitos princípios de
afogamento, a maioria de adultos, começam com exageros de bebidas alcoólicas.
“Alguns banhistas fazem uso excessivo do álcool com uma má alimentação. Não
tomam um bom café da manhã e acabam com uma hipoglicemia. É um atendimento recorrente
que fazemos em praias. Um pouco menos frequente, mas os acidentes com animais
marinhos e com objetos cortantes também merecem cuidados”, observa.
“Outra ocorrência frequente é de crianças
perdidas, por isso distribuímos as pulseirinhas para minimizar esse problema.
Orientamos os pais que procurem o posto dos bombeiros do balneário onde estiverem
para pegar a pulseirinha, que vai com nome e contato dos responsáveis”, destaca
o major. Nos últimos anos, em operações temáticas de férias, Carnaval, Semana
Santa de Fim de Ano, os bombeiros têm destacado que as pulseiras se tornaram
uma ferramenta eficaz contra o desaparecimento de crianças. Entretanto, o
cuidado da família, principalmente em áreas muito lotadas, é a melhor forma de
evitar o desespero de se ver sem a criança e todos os transtornos que isso pode
causar à pequena vítima.
Fonte: O Liberal.