Comunidades
ribeirinhas do Marajó recebem, até 31 de maio, uma ação especial da Marinha,
que oferece atendimento médico e odontológico e distribuição de medicamentos
gratuitamente. Toda a assistência é prestada no Navio de Assistência Hospitalar
Oswaldo Cruz, subordinado ao Comando do 9º Distrito Naval, com sede em Manaus
(AM). A assistência médica está sendo prestada em diversas comunidades
ribeirinhas desde o dia 16 deste mês, ampliando o acesso aos serviços de saúde
no Pará. Foram realizados, até o momento, cerca de 2 mil atendimentos. A
operação inclui consultas médicas, exames clínicos e cirurgias de pequeno
porte. Os médicos militares também fazem palestras sobre os cuidados que devem
ser tomados pela população no combate ao mosquito aedes aegypti, repassando,
ainda, orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis e tratamento de
água e alimentos. Também estão sendo realizados testes rápidos de identificação
de HIV, sífilis e hepatite, possibilitando a intervenção médica com remédios e
o tratamento destas doenças. Caso seja necessário, o paciente é encaminhado
para a rede pública. A tripulação conta com profissionais da área da saúde como
farmacêuticos bioquímicos, enfermeiros, médicos, cirurgiões-dentistas, técnicos
em enfermagem e técnicos em radiologia médica. O navio tem ambulatório
odontológico, laboratório para exames, sala de trauma, centro cirúrgico, sala
de parto, sala de raio-X, enfermaria, sala de vacinas preventivas e de soros e
farmácia – onde será realizada a entrega de medicamentos às comunidades
carentes. O Oswaldo Cruz conta, ainda, com quatro lanchas que são empregadas
para atendimentos em locais de difícil acesso. O nome do navio é uma homenagem
a Oswaldo Golçaves Cruz (1872 – 1917) que foi um cientista, médico, bacteriologista,
epidemiologista e sanitarista brasileiro. Além do Oswaldo Cruz, a Marinha
mantém outros dois navios na região: o Doutor Montenegro e o Carlos Chagas.
Atuando há mais de 40 anos na Amazônia, as embarcações da Marinha do Brasil são
conhecidas pelas populações ribeirinhas como os “navios da esperança”, pois
garantem atendimento de saúde em regiões remotas. Fonte: O Liberal. |