A Associação dos Municípios do
Arquipélago do Marajó (AMAM), está buscando assinar um acordo de cooperação com
o Banco Mundial para investimentos em segurança pública e projetos sociais, com
vistas a alavancar os índices de desenvolvimento humano e da educação, além de
combater todas as formas de violência na região.
Para isso, estão contratando
consultoria externa no sentido de atender às exigências do Banco principalmente
com relação ao Plano Diretor Municipal e Política Municipal de Segurança
Pública, além da assinatura de adesão de todos os prefeitos.
O projeto é grandioso e envolve a
Marinha, Polícia Federal e o aparelhamento das Guardas Civil, com apoio
incondicional das prefeituras nos programas sociais.
O projeto, denominado Cidades
Seguras, prevê o aparelhamento de forças de segurança em localidades
estratégicas da região; monitoramento por câmeras nos trapiches e estações
hidroviárias; chip na maioria das embarcações que circulam nos municípios com
controle de passageiros e cargas e um sistema de comunicação integrado entre os
comandos. Tudo isso para conter o tráfico de pessoas, drogas e da
biodiversidade; combate aos assaltos de embarcações grandes e pequenas, maior
segurança aos ribeirinhos e combate à exploração sexual de adolescentes.
Prevê também, na área social,
maior apoio a programas voltados para crianças, adolescentes e mulheres em
situação de risco; microssistemas e abastecimento de água; investimentos em
comunidades ribeirinhas voltadas para a educação, saúde e direitos da
cidadania.
O presidente da Amam, Murilo
Guimarães, além dos prefeitos Jaime Barbosa, de Cachoeira do Arari e Manoel
Oliveira, de Portel, aplaudiram a intenção dessa parceria assim como outros
prefeitos que não puderam estar na reunião, mas já deram seu aval. Os prefeitos
terão agora de correr atrás dos documentos exigidos, assinarem a proposta que
será encaminhada à direção do Banco mundial para avaliação a aprovação.